Sinto uma pequena brisa.
Meus olhos fecham.
Ouço ao longe um vento já conhecido
a balançar pensamentos,
a reascender memórias
desgastadas, em silêncio.
Uma pequena brisa
que perturba o despertar
anseia
alimenta sorrateira
um exaurido sentimento.
Outra vez desperta a sensatez fria
de cores fracas,
tímida.
Um olhar de realidade
que destila
a vida antagônica
e me faz degustar
a profundidade de ideais vazios.
Fecho os olhos
e deixo embrenhar entre minhas várzeas
Eu.
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