Lentas pálpebras cerram com ardor um pequeno e insatisfeito
foco de auto discernimento.
Forço tanto enraizar-me no próprio que o mais egoísta dos sentidos faz minha cabeça doer.
Até a respiração cansa; talvez um indício, algo que me diz “você não aguenta, não tem pulmões para isso, você não é suficientemente você para encarar um óbvio tão estarrecedor”.
Não tenho um eu suficiente, não sou capaz de enfrentar a simplicidade dos erros, a intensa e medíocre experiência de sonhos imprecisos.
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